sábado, 3 de dezembro de 2011

But darling, you are the only exception ♪

Se é assim que funciona, eu não sei. Se tem que ser assim, se tem que haver um buraco em mim a cada tempestade, eu também não sei. Mas eu sei que eu correria o risco como sempre corri, que eu sobreviveria a centenas de buracos, só pra poder segurar a tua mão no final. Eu faria qualquer coisa. E eu detesto essas crises idiotas que trazem um medo absurdo, o medo de sempre, porque eu sei o que o fim do mundo. O fim do mundo é estar sem você. O fim do mundo é ter tanto amor aqui dentro, e tanto amor aí dentro e correr o risco de não poder dividir. Eu faria qualquer coisa pra você ficar a vida inteira do meu lado. Diria qualquer coisa, qualquer mesmo, te prenderia a mim. Mas se você quisesse mesmo ir, eu não saberia o que fazer. Eu diria, faria, inventaria qualquer coisa que me viesse, mas provavelmente o que teria de ser feito, não. E você sabe que é verdade, sabe que te amo do tamanho do universo inteiro mais a distancia até a Lua, ida e volta. E apesar do meu egoísmo infindável eu me esforço pra te ver sorrir, porque não tem coisa que mais me orgulhe do que conseguir isso. Eu tenho tentado te fazer feliz, mas a gente sabe como é. Não me controlo. Eu quero que seja de verdade, custe o que custar. E quero que mesmo com essas tempestades eu ainda possa te segurar nos meus braços, ainda poder rir contigo, te abraçar se sentir o meu mundo inteiro restaurado. Eu não poderia deixar você ir, há muito em jogo, porque eu não saberia viver sem meu próprio coração. Porque é isso que você é, uma parte de mim.

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