terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ninguém muda.

É tão simples como respirar. Ninguém muda, simples assim. Eu não mudo, ninguém muda. Você muda suas roupas, suas opiniões, seus conceitos, seus amigos, mas você não. E assim vai. Assim vou. Não mudei, não vou mudar, e olha que tem um baita esforço. As coisas sempre são corridas, as pessoas sempre são idiotas e eu sempre estou "não aguentando mais". Mas eu fico sempre aqui, aguardando a hora do bote, a hora em que o Kharma vai pegar todo mundo. E que hora. Mas tudo bem, quanto mais corrido melhor. Menos tempo pra eu reclamar, ou mais, quem sabe. Mas eu prefiro estar abarrotada de coisas que vão me satisfazer, assim, eu mascaro os erros cometidos por "alguéns" tão próximos. Mascaro meus erros, meus defeitos, as coisas que eu deveria corrigir. Mascaro tanto, que as vezes eu me pergunto porque é que estou aqui, ou porque vou a lugares que foram feitos pra me fazer  bem. E eu não me ajudo em nada não fazendo algo. Mas tá. Talvez eu seja  mesmo sempre assim. Gostando de correrias pra me preocupar com o agora, com a vida bagunçada numa constante tentativa de organizar a mesma, gostando de fazer perguntas mesmo que sem respostas, e no fim mesmo eu acabo por me acabar em prantos que param a cada cinco minutos. Prantos violentos que me fazer esquecer até o porque de terem começado. Me fazem sentir um alivio, como se fossem respostas a perguntas sem sentido. E sabe que no fim mesmo, eu mudei tanto que não mudei nada. Corri e cheguei no mesmo lugar, pra correr de novo e de novo. Mas é assim mesmo, você acha que tudo está diferente, mas não está, diferente só é o jeito de olhar.