segunda-feira, 25 de julho de 2011
Cor.
É assim que eu gosto. É disso aí, de por a mão na massa. De criar, de inventar, de fugir da realidade o tempo todo. Aliás, eu fujo. Me desligo fácil e vou pra outro mundo, com minha criatividade na maleta. Gosto de cor, de fantasia, de coisa bonita. Não de coisa sem graça, sem cor, sem vida. As vezes cor também é vida. Gosto de brilho, muito brilho, horrores de brilhos. Gosto de fazer coisa triste virar feliz. Não sei pintar, não sei dar vida ao lápis, mas minha mente sabe como ninguém. Sabe fazer movimentos com o nada. Loucura, mas isso me deixa contente, e o que é de gosto, como dizem. Fujo das coisas chatas, das obrigações, sou mesmo irresponsável, mas o que importa é minha felicidade momentânea. Meus dez minutos de paz, de descanso, sem preocupação, num mundo que é realmente só meu. Intocável. Colorido. Bonito. Meu. Realmente meu. Gosto mesmo de conto de fadas.
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