quarta-feira, 7 de setembro de 2011
eu.
O que mostro, o que escondo. O que me arrancam, o que conquisto. O que falo, como, leio, escrevo, cheiro, desenho, pinto, o que gosto. Eu sou tudo. Sou a mistura, sou a mutação ou a mutante. Sou normal, ou anormal. Sincera, fria, dura, sensível, empata, mentirosa. Sou a contradição estampada nos meus olhos. Igual a todo mundo. Sou indescritível. Mas você pode me descrever em uma palavra só. Sou tanta coisa ao mesmo tempo, que me perco e não sou nada. Mas eu não sou sempre o que você vê. Eu nunca sou o que você pensa ou o que acha. Só mostro um pouco de cada eu pra cada pessoa. E até alguém conhecer todas as eu’s tem que ter muita paciência, aprender muita coisa. Tem que saber que eu nunca vou admitir que alguém conhece todas elas. Mesmo que as conheça bem, sempre surge mais uma para a coleção. E se conhecer as novas que vão surgindo ainda não vou admitir. Sou uma parede indestrutível, desde que não se saiba como destruí-la. Sou mesmo um livro aberto, mas pra poder ler tem que saber decifrar códigos.
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