domingo, 6 de novembro de 2011
Eu quero nadar no teu sorriso.
Foi bom aquele dia, aquela noite. Era tarde e ainda não havíamos voltado pra casa, e por mais medo que eu tivesse, me sentia segura, porque ela estava ali comigo. Depois, em casa,
ela me cobriu e disse boa noite, e me abraçou. Aquelas borboletas de sempre que não me deixam acostumar, voltaram. De manhã, me acordou com os deliciosos "bomdia" dela. E não me deixou mais dormir, embora meus olhos não aguentassem. De tanto falar, me fez levantar da cama, e como eu não queria. O calor ali era aconchegante, com o cheiro dela, ah o cheiro. Tomamos café rindo, porque rimos o tempo todo, ela tocou violão. Se ela soubesse o quanto eu gosto, andaria com o companheiro de cordas a todo instante. E ela cantou, pra ela, pra mim, pra todos, pro ar. E dançamos. Eu nem sei dançar, mas ela me diverte, me faz sentir feliz mesmo que ela esteja rindo de mim. Me faz rir junto, dança junto, mesmo sendo ridículo. E eu piso no pé dela, e ela só ri, sorri. E nós girávamos, e pulávamos e cantávamos, era só riso. É assim o tempo todo, e diferente a cada instante. Depois ela foi embora, e como é chato. Ela poderia fazer de mim o que quisesse pra não precisar ir embora. Dá um aperto grande saber que não pode ser assim todos os dias. Mas depois que ela foi, fiquei lembrando de 17486957836 coisas que nos aconteceram. Engraçadas, tristes, idiotas, feias, lindas, tudo o que nos fez chegar até aqui, e nos fortalecer cada vez mais. Das vezes em que ela me abraçou como se fosse bonito eu chorar porque estava feliz porque cantou pra mim. E das vezes em que me ouviu no telefone por horas e horas. De quando a gente ia correndo, na hora do almoço, no passeio público por nada. Das palavras reinventada, da musicas, das risadas e gargalhadas. Quanta gargalhada. Lembrei também das mancadas, das brigas, das diferenças de opiniões, dos choros, gritos e abraços. E das centenas de vezes em que disse que o beijo dela é lindo. Lembrei de todas as vezes em que ela me cobriu, e de todas as vezes em que eu a abracei só pra sentir seu cheiro. E de todas as vezes que ela ficou comigo de madrugada, no telefone, no msn, das vezes em que respeitou minha vontade, que não me criticou, embora o olhar dissesse tudo. E todas as vezes em que o olhar disse tudo. Aí resolver escrever tudo isso que ela já sabe e vai lembrar também, só pra poder dizer de uma forma mais dramática e romântica, que faz *umanooitomesesecincohoras* que ela me faz rir dericiosamente e acreditar que amor existe e é lindo assim mesmo, complicado assim mesmo e idiota assim mesmo. Eeusmurfvocê<1&83
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