quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bistrôs e Cafés de Curitiba.

Bistrôs foram criados com a intenção de proporcionar um local aconchegante, tanto quanto um lar, e barato, com comidas práticas. Funciona como um restaurante menor, e as vezes até feminino. Mas sempre com a intenção de ter um preço acessível. Mas não é o que acontece. Acho um absurdo de caro e é totalmente contra o principio da coisa. As pessoas vão a esses lugares, muitas vezes lindos e maravilhosos, apenas por ser cool. Não é bem assim. Há uma aceitação da exploração que esses micro empresários fazem. Porque é um exploração cobrar 6 reais por um pão com manteiga. É uma falta de respeito com o consumidor. Resolvi expressar a minha raiva. As pessoas deveriam colocar na caixa de sugestões dos estabelecimentos: "Mais respeito com o meu dinheiro!" E quem não se importa com essas coisas é quem caga dinheiro, eu não cago, eu não ganho, eu trabalho pra conseguir o que tenho e fico puta com pessoas que abusam. Tudo bem, todo mundo entende que não pode ser muito barato, mas não precisa ser 576379456235743265 de reais. E como dizem, não dá assistência, abre concorrência. E alguns só não perdem pela beleza. Mas um dia, quem sabe alguém tem consciência do quanto alguns consumidores se fodem pra ter o dinheiro que tem e resolve arrumar um jeito de os clientes terem um comidinha gostosa por um preço bem acessível. Até porque é melhor deixar de ganhar 3 reais algumas vezes, do que deixar de ganhar clientes.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu queria poder dizer centenas de coisas. Queria centenas de promessas. Queria que pudesse prometer. Dizer que não é assim, mas não posso. Eu sei disso. Tenho problema com as palavras, porque os fatos contrariam o que eu afirmo, e depois dá tudo errado. Dessa vez não pode dar errado, isso não pode. Então me obrigo a ficar em silencio e torcer pra que fique tudo bem, afinal somos só nós.

domingo, 20 de novembro de 2011

Você sorri, eu sorrio junto. Você reclama, eu peço desculpas, embora não seja minha culpa, muitas vezes, nem me importo. Você chora, eu me desespero. Eu choro, você me acalma com esse teu ar de mãe. Você tem dor, eu dou uma de médica, por preocupação. Você conta os seus problemas e eu ouço, e participo, como se fossem meus. Você corre, eu corro, pra poder ficar do teu lado se tropeçar. Você cai, eu caio antes pra poder te segurar. Você tem uma expectativa boa, eu me maravilho. Você sorri, eu derreto.

Stay with me, this is what i need, please ♪

Não precisa ir agora, fica aqui comigo, mais um ano, dois, três, ou até mesmo uns 10 se você suportar. Eu ainda tenho muito que encolher, muito que lamentar, e muito pra precisar de você. Então não há a real necessidade de apagar a luz e sair pela porta, ou fresta por onde entrou. Eu que tenho tanto medo, descubro mais medo ainda quando desabo. E que facilidade pra desabar. E nessas horas, em que tudo bate na porta querendo entrar, eu só quero ir pra casa, mas de que adianta uma casa, se você não vai estar? Uma casa só é um lar com você, um colo só é um colo se for o teu. Então fica mais, eu faço chá se precisar, mas não te dou biscoitos porque não gosto deles, mas posso te dar torradas. Eu não posso dar tudo, mas eu posso modificar, afinal esse é meu papel, sempre tentar agradar, modificando. Fazendo o possível. As vezes, o impossível. Dou o coração, os rins, o figado e meu estômago podre, e eu recebo, mas até nisso sou diferente. Diferente de mim, de você, do mundo. Nunca é o que quero, o que previ. E você não quer ir embora, está sempre aqui, mas não é assim. Não quero do meu lado, mas em mim. Duro é não poder prometer nada, pra que continue, embora não seja assim, está aqui, e não há nada que te prenda. Sim, eu queria te prender. Te prender com a corrente mais forte que existe, com um cadeado que jamais abrisse, te prender a mim.Por medo, por tudo, por nós. Mas saber que você fica porque quer, não por minhas birras, minhas palavras grotescas e afiadas, meu choros descontrolados, minhas declarações, é um enorme alivio. Uma enorme felicidade. Porque se você ficar mais um, três, cinquenta anos, é porque quis, porque seu amor não deixou, é porque me amou do próprio jeito, com as forças que tinha, até o que restou.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

É, eu nunca termino nada que começo. Nunca jogo toas as minhas cartas, nunca choro todas as lágrima, nunca nada. Porque quando se faz uma escolha é preciso seguir nela até o fim. Mas é importante saber que eu não sou de meio termo e que meu egoísmo não me deixa dividir.
Aí você conta até 10020 e liga 0800melhoramigo e diz: eu preciso de você agora!
E pede desculpas por ter sido uma ogra quando ele tava animado em te contar coisas e feliz demais pra perceber seu estado, e pede pra ele passar a noite contigo, porque o mundo vai desabar.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eu tenho tentado achar a minha fuga rotineira, tentado me desligar mais do que já tenho feito. Mas tem ficado cada vez mais difícil me encolher no casulo. Ele tem criado vida e fugido de mim. Era a minha proteção e eu quebrei como quem uma louça qualquer. Deixei ser quebrado. E agora estou em carne viva, em plena sensibilidade, vulnerável. Há muito que não me sentia assim. Tenho sido vulnerável, mas nunca havia me faltado abrigo, e agora não há mais como consertar sem alguns dolorosos ferimentos. Um comodismo infindável me tomou completamente, no lugar de todo aquele torpor. E era bom sentir aquele torpor, ninguém me tocava, ninguém me feria, sempre alienada. Ninguém se importava, só eu podia. Eu era minha ruina e meu remédio. Eu nem era eu. Era uma massa de confusões e confissões inconfessáveis, uma coisa negra no lugar de sentimentos ou coração. Era só uma mascara que eu deixei cair e se espatifar em milhões de pedaços. Sei que foi melhor, antes a lucidez dolorosa que um torpor ingênuo. Eu não poderia ter uma vida lúdica por muito tempo. Mas ainda tento débilmente voltar, assim como o besouro que cai de costas, do livro. Depois de umas sessões de terapia e uns choques de realidade, não tem mais como voltar. Sua mente, seu corpo, seu coração sabem disso. Quem sabe um dia essa falta de proteção adiante algo. É detestável essa condição de ferida descoberta. É como uma obrigação se abrir. "Você não pode guardar nada". Terrível pra quem não era acostumado. Mas talvez seja mesmo melhor assim. Quando se lida com a realidade, se aprende que quanto antes souber lidar, melhor.

Chic.

Preciso de um desabafo. Acho brega achar chic. Sério. Sabe aquela tiazona que acha super chic as roupas da patroa? É, acho tosco. Mas gosto é igual cu, cada um tem o seu. Até eu já fui chamada de brega, inclusive pela minha mãe, que tem vergonha de andar comigo as vezes, pelas minhas extravagâncias. É, todos nós podemos ser brega. Inclusive a Gloria Kalil, que com todo respeito que qualquer futuro, ou estudante de moda a deve. Mas achar chic roupas da Riachuelo, olha. Gosto é mesmo de cada um, porque nunca achei nada do meu interesse lá. Até a Georgia já achou, but. ENFIM, só precisava disse que eu vou rir se um dia alguém vir e disser: Nossa que chic esse sapato, ou qualquer coisa.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Uma vez alguém me disse que não é porque as rosas tem espinhos elas deixam de ser lindas.

domingo, 6 de novembro de 2011

Eu quero nadar no teu sorriso.


 Foi bom aquele dia, aquela noite. Era tarde e ainda não havíamos voltado pra casa, e por mais medo que eu tivesse, me sentia segura, porque ela estava ali comigo. Depois, em casa,
ela me cobriu e disse boa noite, e me abraçou. Aquelas borboletas de sempre que não me deixam acostumar, voltaram. De manhã, me acordou com os deliciosos "bomdia" dela. E não me deixou mais dormir, embora meus olhos não aguentassem. De tanto falar, me fez levantar da cama, e como eu não queria. O calor ali era aconchegante, com o cheiro dela,  ah o cheiro. Tomamos café rindo, porque rimos o tempo todo, ela tocou violão. Se ela soubesse o quanto eu gosto, andaria com o companheiro de cordas a todo instante. E ela cantou, pra ela, pra mim, pra todos, pro ar. E dançamos. Eu nem sei dançar, mas ela me diverte, me faz sentir feliz mesmo que ela esteja rindo de mim. Me faz rir junto, dança junto, mesmo sendo ridículo. E eu piso no pé dela, e ela só ri, sorri. E nós girávamos, e pulávamos e cantávamos, era só riso. É assim o tempo todo, e diferente a cada instante. Depois ela foi embora, e como é chato. Ela poderia fazer de mim o que quisesse pra não precisar ir embora. Dá um aperto grande saber que não pode ser assim todos os dias. Mas depois que ela foi, fiquei lembrando de 17486957836 coisas que nos aconteceram. Engraçadas, tristes, idiotas, feias, lindas, tudo o que nos fez chegar até aqui, e nos fortalecer cada vez mais. Das vezes em que ela me abraçou como se fosse bonito eu chorar porque estava feliz porque cantou pra mim. E das vezes em que me ouviu no telefone por horas e horas. De quando a gente ia correndo, na hora do almoço, no passeio público por nada. Das palavras reinventada, da musicas, das risadas e gargalhadas. Quanta gargalhada. Lembrei também das mancadas, das brigas, das diferenças de opiniões, dos choros, gritos e abraços. E das centenas de vezes em que disse que o beijo dela é lindo. Lembrei de todas as vezes em que ela me cobriu, e de todas as vezes em que eu a abracei só pra sentir seu cheiro. E de todas as vezes que ela ficou comigo de madrugada, no telefone, no msn, das vezes em que respeitou minha vontade, que não me criticou, embora o olhar dissesse tudo. E todas as vezes em que o olhar disse tudo. Aí resolver escrever tudo isso que ela já sabe e vai lembrar também, só pra poder dizer de uma forma mais dramática e romântica, que faz *umanooitomesesecincohoras* que ela me faz rir dericiosamente e acreditar que amor existe e é lindo assim mesmo, complicado assim mesmo e idiota assim mesmo. Eeusmurfvocê<1&83

Cocô.




Sou dessas pessoas que ficam deprimidas por a vida não ser como elas imaginam, embora tentem     transformá-la num conto de fadas o tempo todo. Seria mais simples e mais chato se desse certo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fins de amores.

Em meio aos meus milhões de pesamentos diferentes, passou por instantes o da tristeza de perder um amor. De qualquer amor. Deve ser doloroso, ver alguém com o qual você teve uma história e achou que era de verdade se acabar e descobrir que não passou de um nada. Nem sei se é pior sentir a dor da perda ou saber que não faz diferença. Com o tempo, acho que acaba se esquecendo tudo que passou. A vida obriga a isso. E no meio desses pensamentos dá medo, medo de perder o que eu tenho, dá pena, de quem já perdeu, dá angústia, porque alguém sofreu. Mas a vida é triste e dura assim, só é colorida pra quem tem um mundinho separado, como eu, e olha lá. Pensando nessas coisas dá medo de ter outras pessoas. E um grande erro, é quando pessoas (como eu) se apegam a poucas pessoas achando ser melhor. É melhor, mas o buraco que ficaria se elas fossem embora, seria muito, mas muito maior. Então, concluí que, não é bom pensar nessas coisas, eu devo aprender a não sofrer antecipadamente.

And here we go again ♪

Aí você muda, muda, muda e muda novamente. Se auto-recicla todos os instantes, todos os meses, por alguma coisa diferente, ou não. Aí descobre que na real, na maioria das vezes não adiantou nada. Começa a lembrar das coisas quem tentou esquecer por centenas de vezes, e o máximo que conseguiu foi mascarar. Aliás, mascarar é o que você mais tem  feito. E se dá conta do quanto isso ainda dói, o quanto é complicado apenas pensar. Não tem lágrima que aguente.Você não quer tomar qualquer decisão, até porque não há decisão a tomar. É só isso, é uma questão de aceitar os fatos inaceitáveis. Aceitar que por mais que você ache que fez muito, aceitou demais. Só passou, mas não quer dizer que tenha superado. Então, conversa consigo mesma, sem conclusão alguma, e já é a milionésima vez que isso acontece. Aí você passa a não saber o que pensar, falar ou fazer, porque isso já aconteceu antes. Você sabe como vai ser. Suas teorias tão sólidas simplesmente caíram. Não sabe mais se o que acreditava era verdade, não sabe se desculpas mudam ações, se pessoas mudam realmente, nem mesmo se amor é amor, se família é família. Dessa vez você não quer ir pra casa, porque já está nela. Descobriu onde era, em você, mas mesmo assim, não é suficiente. E você sabe como ninguém que no fim quem vai ter que se adaptar é você, e então, começará uma nova reciclagem.






/musicadamanhã- Eu sei -Legião Urbana *-*
Tentar por embaixo do tapete também cansa.