quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Eu aprendi a caminhar com as minhas pernas, a segurar as minhas mãos e arranjar ar de onde não tem. Aprendi a me orgulhar dos meus feitos de que estou me tornando constantemente. Consegui controlar monstros incontroláveis, independente do porquê. Aprendi a ser forte e a ser displicente. Aprendi a amar controladamente. Evolui, cresci e como em toda evolução muito tem que ficar pra trás. Sinto tanto o cheiro de quem eu era no casulo, despreparada, frágil e inibida. Aquele torpor que me tomava, as vezes parece que todo aquele furacão vai vir de novo, a qualquer instante. E voltando a evolução e ao que deixamos, eu tenho medo do que terei que deixar ir embora. Pássaros não foram feitos pra ficar em gaiolas. As coisas tem que seguir os rumos que lhes são dados e quando eu paro pra pensar temo em chegar a conclusão de "até que ponto eu estou apenas atrapalhando o ciclo natural da vida?"
Você nunca vai entender uma palavra do que eu digo, ou penso, de verdade. Cada letra é um novo personagem, uma nova parte de mim que vira um novo eu, monta uma nova história, uma nova vida. Vida essa que na verdade é a minha contada com palavras diferentes. Mas quem sabe com muita procura você ache o que está embaixo do seu nariz.
Descaso com teu sentimento
Eu que sempre caio na tentação de te procurar nos meus dias tristes, resolvi por bem hoje te perguntar. Você se importa muito se eu te usar? Se eu só for atrás quando doer em mim, quando eu quiser um colo e quando você precisar eu te dar uma desculpa qualquer, daquelas que você já acostumou tanto que nem colo pede mais, você se importaria? Dói muito ser assim pra você? Porque pra mim é ótimo assim, nessa verdade nua e crua que tem mais de coberta e mentirosa que a própria mentira. Mas olha, se sinta livre pra me deixar, quando puder, não faz mal não. Até porque, você só me faz bem na medida do possível e eu nem me importo em tocar no teu nome. Você é só uma fase que está passando e acabando, é só um reflexo do que um dia, possivelmente, foi uma paixonite. E por favor, pelo pingo de educação que me resta, te peço desculpas pelo meu descaso e sinceridade dolorosa. Peço desculpa pelo arrastão que provoco quando passo e pela minha contínua ambiguidade. Nunca sei parar de ser assim, não é? Quem sabe dessa vez você cansou da minha displicência. Quem sabe dessa vez você se importe de eu te usar, como sempre fiz. Por bem ou mal, resolvi te perguntar. Me desculpar, me esclarecer. Te dizer que eu sinto muito por você não ser tudo o que um dia eu fui pra você.
domingo, 15 de abril de 2012
Por milhões de motivos que talvez nem eu imagine desisti dos títulos, desisti das conversas, desisti das reclamações e de pensar sobre assuntos que me cortam como facas recém afiadas. Eu perdi as forças pra me animar e conversar, tentar mudar e evoluir sempre. Eu sempre disse que era assim que funcionava. As vezes, de tanto não ver retorno o ânimo vai embora. Eu deixei tudo ir com o tempo pra não ter que deixar você ir. Mais uma vez eu decidi guardar tudo pra ter o que resta de torpor.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Fazem dias que a vontade de escrever vem me consumindo lentamente. Tem mil palavras e perguntas explodindo, fugindo de mim. Sem tempo pra qualquer tipo de coisa, e quem sabe, era mesmo esse o objetivo. Minha cabeça quando desocupada não presta. E no meio de tudo isso, desse monte de coisas quem vem acontecendo desde o começo, paira uma pergunta que não cala. Pairam aquelas duvidas complicadas. Aquelas que me perguntam se vai ser assim pra sempre. Se eu nunca vou aprender nada, nunca vou guardar nada.
Se eu vou ser sempre a que vai estar disposta a perdoar o mundo e estar sempre querendo mostrar mais dureza. Até porque, no fundo, bem no fundo, eu não passo de uma manteiga. Neste exato instante estou me derretendo, pra depois ficar em temperatura ambiente e enrijecer. É exatamente assim que eu funciono. Ouvi alguém dizer hoje em ter algo sugando todas as energias, eu entendo bem, mas menos pior.
Já tive tantas vezes todas as energias sugadas por tantas e tantas dores, incontáveis, infindáveis, incontroláveis, como esta. É sempre a mesma coisa, o mesmo motivo, a mesma merda de confusão. Mas e aí? É assim mesmo que deveria tocar a banda, é isso que vou levar pra frente? Minha cabeça é sempre tão limitada quando se trata de escolhas e meu pulso tão fraco quando deve ser firme. Eu tenho me cansado tantas e tantas vezes, por tanto, tanto tempo. as vezes até parece que a gente sempre aguenta um pouco mais.
Se eu vou ser sempre a que vai estar disposta a perdoar o mundo e estar sempre querendo mostrar mais dureza. Até porque, no fundo, bem no fundo, eu não passo de uma manteiga. Neste exato instante estou me derretendo, pra depois ficar em temperatura ambiente e enrijecer. É exatamente assim que eu funciono. Ouvi alguém dizer hoje em ter algo sugando todas as energias, eu entendo bem, mas menos pior.
Já tive tantas vezes todas as energias sugadas por tantas e tantas dores, incontáveis, infindáveis, incontroláveis, como esta. É sempre a mesma coisa, o mesmo motivo, a mesma merda de confusão. Mas e aí? É assim mesmo que deveria tocar a banda, é isso que vou levar pra frente? Minha cabeça é sempre tão limitada quando se trata de escolhas e meu pulso tão fraco quando deve ser firme. Eu tenho me cansado tantas e tantas vezes, por tanto, tanto tempo. as vezes até parece que a gente sempre aguenta um pouco mais.
domingo, 1 de abril de 2012
O amor é filme.
Apesar dos apesares que sempre pesam um bocado, eu me mantenho segurando suas mãos com a mesma intensidade e a mesma certeza. Nunca fui muito das incertezas, e devo admitir que essa mania tua de não ser sim nem não me tira do sério. Mas é como já foi dito entre nós, amor é algo assim mesmo, te derruba, te põe no chão e rouba a tua palavra. Tudo o que é possível fazer é acatar de várias formas, não tudo, mas um bom tanto. O amor é algo que pode ser tão doloroso quando sadio. Pode te fazer urinar de cócegas, chorar por uma dor inexistente, correr pros braços dela quando o barulho do trem te assusta. Faz você correr para quem te magoa, ao invés de correr dessa pessoa. Você nunca vai se importar a ponto de abandonar a situação, enquanto houver amor. E não há muito ou pouco amor, amor é só isso, só essa quantia, só o que se pode oferecer da maneira que se tem. O importante é ser recíproco pra não machucar, mesmo que as vezes fosse preferível que não fosse. Mesmo que as palavras possam ser muito pior. Ele faz você de idiota, mas um idiota contente, satisfeito, de certa forma. Te faz escrever centenas de textos em um blog que não será lido, porque não importa. Te faz sacrificar dias, sabendo que não ocorreria o mesmo por você, porque só TE importa. Te faz comprar um buquê de margaridas do campo que foram caçadas uma por uma durante horas.Te faz esperar o mesmo, que nunca virá. O amor te faz revirar de ódio por não queimar uma camiseta, por não ter dinheiro, por não ser como você sempre esperou, por dias, meses ou anos. O amor pode te corroer tanto quanto qualquer coisa, e ao mesmo tempo pode te erguer de uma forma incrível. Pode te fazer manter alguém ali, segurando sua mão, sabendo que a qualquer momento pode chegar alguém que importe mais que você e que você vai soltar aquela mão que é muito mais do que um porto seguro agora, porque é a hora de entender que você foi um pilar pra sustentar uma história que era mesmo pra acontecer.
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