Ao infinito e além.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Ninguém muda.
É tão simples como respirar. Ninguém muda, simples assim. Eu não mudo, ninguém muda. Você muda suas roupas, suas opiniões, seus conceitos, seus amigos, mas você não. E assim vai. Assim vou. Não mudei, não vou mudar, e olha que tem um baita esforço. As coisas sempre são corridas, as pessoas sempre são idiotas e eu sempre estou "não aguentando mais". Mas eu fico sempre aqui, aguardando a hora do bote, a hora em que o Kharma vai pegar todo mundo. E que hora. Mas tudo bem, quanto mais corrido melhor. Menos tempo pra eu reclamar, ou mais, quem sabe. Mas eu prefiro estar abarrotada de coisas que vão me satisfazer, assim, eu mascaro os erros cometidos por "alguéns" tão próximos. Mascaro meus erros, meus defeitos, as coisas que eu deveria corrigir. Mascaro tanto, que as vezes eu me pergunto porque é que estou aqui, ou porque vou a lugares que foram feitos pra me fazer bem. E eu não me ajudo em nada não fazendo algo. Mas tá. Talvez eu seja mesmo sempre assim. Gostando de correrias pra me preocupar com o agora, com a vida bagunçada numa constante tentativa de organizar a mesma, gostando de fazer perguntas mesmo que sem respostas, e no fim mesmo eu acabo por me acabar em prantos que param a cada cinco minutos. Prantos violentos que me fazer esquecer até o porque de terem começado. Me fazem sentir um alivio, como se fossem respostas a perguntas sem sentido. E sabe que no fim mesmo, eu mudei tanto que não mudei nada. Corri e cheguei no mesmo lugar, pra correr de novo e de novo. Mas é assim mesmo, você acha que tudo está diferente, mas não está, diferente só é o jeito de olhar.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Pensando aqui comigo, analisei como as coisas eram e como elas se tornaram. Eu estou o tempo todo sentindo falta de tempos passados. Como por exemplo,agora, me peguei pensando no colégio,não na falta que eu pudesse sentir de lá, das pessoas em si. Sinto falta do cheiro, da graça, do ar que tinha, do gosto bom que me tocava a boca todas vez que eu colocava meus pés lá. Essa mania de marcar com cheiros. Sabe, o emprego, eu gostava da autonomia que ele me dava, embora eu soubesse que não era o que eu queria e que era tudo temporário, era meu emprego e eu me escondia de alguma forma lá. Uma batcaverna, ou quase isso. Eu gostava da inspiração que eu tinha, até da tristeza e do torpor eu gostava. Eu gostava de não haver competições contantes até comigo. Gostava de ser só eu o centro do universo e mais nada. Porém eu gosto desse gosto novo, mas me assusta. Me sinto fraca e indefesa e ao mesmo tempo cheia de adrenalina. É como se mesmo com todo o preparo, eu tivesse sido simplesmente jogada, vendada, num lugar escuro ao qual eu tivesse que montar um quebra cabeça rapidamente. Eu montei como pude e venho montando com o tempo, embora possa não estar certo. E sabe, eu gostava até mesmo das "preocupações" que eu tinha, porque elas não eram preocupações tão tensas assim, agora sim preocupações são sinônimo de enxaqueca. E ainda estão por vir muito mais, as quais me farão sentir falta do gosto que tem o hoje, do cheiro e do desanimo. Eu sempre acabo gostando do antes por medo do depois. Então como diz a musica, "eu vou cambaleando, de perna bamba e solta" e tentando aproveitar o cheiro do agora pra gostar mais dele depois.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Quando o tempo passa você percebe a diferença das coisas. Você descobre sempre até onde vai a cumplicidade, a confiança e o amor. Onde as linhas se distanciam. Parece que eu descobri coisas que até então eu não conhecia, nem mesmo em mim. Acho que superamos muito, evoluímos de muitas formas e agora é a hora de ver até que ponto essa evolução é boa.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Mallu Magalhães- É você que tem
É você que tem nas tuas mãos meu choro de mulher. Tem meu ver, o meu sonhar, o que quiser.
É você que é a mulher minha. Meu grande amor da minha vida. É tão teu o gosto da minha mordida.
É você que tem o colo qu'eu deito e descanso. É tão teu meu coração aflito e manso.
É você que tem na pele a luz, cor da coisa mais segura qu'eu já vi formar na mácula escura.
É você que tem nas tuas mãos meu choro de mulher. Tem meu ver, o meu sonhar, o que quiser
É você que tem na pele a luz, cor da coisa mais segura qu'eu já vi formar na mácula escura.
É você que tem o colo qu'eu deito e descanso. É tão teu meu coração aflito e manso ♪
- Monique Stella ♥
segunda-feira, 21 de maio de 2012
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